1 de fevereiro de 2008

Não entendo esta mania que o sol tem de se esconder atrás das nuvens feias de cinza que surgem sem avisar e me apagar aquele amarelo quentinho. Não gosto. Acabo por tirar o arco iris do pescoço e o sorriso néctar da cara. Levanto-me da relva, corro para o rio e atiro uma pedra bem grande para ver se o magouo, em vão.
Voltei para as minhas quatro paredes sem pressa naquele metro cheio. O betão era de uma cor triste como as nuvens, a poluição não fugia à regra, o ruído não passava de a banda sonora condizente. Tu não vieste. Não tive a tua mão para apertar nem o teu abraço para me proteger do frio que se começava a fazer sentir. Eu entendo: até tu, que és perfeito, tens o teu limite de paciência e eu tenho abusado da tua, tenho sido casmurra e triste nas palavras.
Enrrosco-me na mantinha azul piroso, ligo a maquineta quadrada da manipulação em massa, vario entre os canais nacionais e acabo por desligar. Fui buscar a maldita caixa que tem um mundo dentro e cometi o erro de a abrir. Está tão cheia de ti que parece que me deram um murro cá dentro do peito e me martelaram a cabeça. Só nos via deitados na relva, a rir, a conversar ...
Primavera volta!

3 comentários:

LiLi disse...

ai o quanto anseias pela primavera! tambem eu!

mas ha de chegar e vais saber tao bem aproveita la de novo, depois de umas longas ferias ela vais voltar para nos, e nos iremos aproveitar cada dia com ela como se fosse o ultimo! (assim falo por todos acho eu =P)

Anónimo disse...

adorei o textinho ta mmo expressivo as palavras falam por si! hihi

tb quero a primavera cansei deste frizorro :s

bjaO*** menina do sorriso nectar =P

Alexandra Bigotte de Almeida disse...

Querida Nini, depois da tempestade, vem a bonança! * Beijo