29 de outubro de 2007

Que saudades minha querida de ver esse teu sorriso rasgar essas grandes bochechas gordinhas; de te ver chegar da escola a falar muito, imenso; de te ver dançar sem vergonha, sem medo dos que te olham, apenas porque tens um sonho; de te ver implorar que te vão deitar e aconchegar os lençóis sem nunca confidenciares o pavor que tens do escuro e da solidão; de te ver agarrada ao pescoço da mãe e da avó e do pai. Que saudades...
E pensar que não te volto a ver, nem a sentir. Agora pertences à memória oral de todos os que te conheceram e tomaram como especial, como eu. Ficas no papel brilhante impresso a cores nas tuas melhores poses e melhores momentos: desde que vieste ao mundo até que cresceste de vez e deixas-te de precisar que te deitassem e aconchegassem.
Que saudades minha querida ...

2 comentários:

Anónimo disse...

oh liiiiindo ^^,

nao precisa de acabar, pode só mudar.
seremos sempre crianças =D

niiii és grande. **

Anónimo disse...

agora que percebi de quem falas...
faz todo o sentido. tambem tenho saudades desses tempos em que nada nos preocupava a não ser o tempo para brincar.
p.s.: ja te disse que gosto da tua escrita? brilliant