4 de junho de 2008

As cores do mundo murcham quando não olhamos para elas. São como as flores que morrem sem água nem carinho. E quando os cinzas e os pretos me assolam vou a correr de tesoura em punho desbravar revistas e colar, colar, colar. Sobreponho, crio, rio como um cientista louco. Monto o meu mundo lindo de recortes e tento remendar espaços com muita cor e muitos padrões. Mas quando há vazio no olhar o mundo não se preenche, não vale a pena. Entao tomo banho e esvazio o pensamento, durmo quentinha e amanha acordo melhor, certamente.

1 comentário:

Li disse...

mesmo certo este texto. faz isso, eu tb faco com forca, mesmo noutro cantinho do mundo posso estar sempre contigo. sente-me a mostrar-te as cores do mundo eu sinto-te ao ver todas as que um dia me mostraste e qd precisares sabes q podes chamar :)